A HIDRA DE LERNA: EMOÇÕES INDÔMITAS
Em um de seus 12 trabalhos, o herói Hércules foi convocado a matar a Hidra de Lerna, monsto que habitava um pântano na região de Argos. A fera tinha nove cabeças, que destilavam veneno, e uma delas era imortal. Caso uma fosse cortada, nasciam outras três no lugar.
Na luta, cada vez que Hércules decepava uma cabeça, seu servo, Iolau, imediatamente cauterizava a ferida com uma tocha, impedindo que as cabeças nascessem novamente. Foi quano a deusa Hera, inimiga do Herói, vendo que ele sairia vitorioso da empreitada, enviou um caranguejo para morder seu pé, e distraí-lo. Ele, entretanto, sem pestanejar, esmagou o crustáceo. Em seguida, decepou a cabeça imortal da Hidra e enterrou-a sob uma pedra. Assim, derrotou o monstro.
Entristecida, Hera colocou o caranguejo no céu, formando a constelação de Câncer.
CANCERIANOS: as várias cabeças da criatura simbolizam o turbilhão de afetos que muitas vezes nos arrebata. O embate entre Hércules e a Hidra fala da importância de dominar as emoções quando forças antagônicas estão em jogo. Os cancerianos, considerados como carentes e maternais, frequentemente são vítimas de excessos emocionais, que os coloca em situações difíceis - pantanosas, por assim dizer, como o local onde vivia o monstro. O nome Hidra, aliás, significa "água", o elemento de Câncer, signo representado pelo caranguejo.
CÂNCER EM TODOS NÓS: a cada vez que expressamos sentimentos profundos e formamos vínculos emocionais duradouros - com a terra natal, a família e a infância, por exemplo -, estamos dando vazão ao nossa lado canceriano.
(Texto retirado da revista Bons Fluídos - Edição Outrubro de 2006)
Nenhum comentário:
Postar um comentário