CASTOR E PÓLUX: MÚLTIPLOS TALENTOS
Certo
dia, o deus supremo, Zeus, desceu do monte Olimpo à terra para um de
seus passeios. Viu Leda, esposa do rei Tindareu, de Esparta, banhando-se
num rio. Para seduzi-la, Zeus se transformou em cisne. Leda engravidou e
deu à luz aos gêmeos Castor e Pólux. Um dos meninos, entratanto, era
filho de Tindareu esposo de Leda e, portanto, mortal, enquanto o outro,
gerado por Zeus, era um semideus.
Castor e Pólux cresceram
inseparáveis e se tornaram rapazes dotados de talento, extraordinária
inteligência e vigor físico. Tanto que foram convocados para a épica
aventura de Jasão e os Argonautas em busca do velo de ouro (veja o signo
de Áries).
A
mão do destino interveio quando Castor, que era mortal, foi abatido numa
batalha. Enlouquecido de dor, o imortal Pólux implorou a Zeus que o
levasse também. Para uni-los o deus transformou os dois irmãos em
estrelas, formando a constelação de Gêmeos. Havia, no entanto, uma
condição: os rapazes deveriam passar metade do tempo no céu e a outra
metade na terra.
GEMINIANOS:
versatilidade e pensamento independente são caracaterísticas dos
nativos desse signo. Extremamente mentais, cultivam pontos de vista
originais e gostam de se dedicar a várias atividades ao mesmo tempo,
como se desdobrassem em mais de uma pessoa, tema do mito Castor e Pólux.
Nesse afã, correm o risco de desperdiçar energias, sem levar as tarefas
a cabo.
GÊMEOS EM TODOS NÓS: sentimos o despertar da energia
típica dos gêmeos mitológicos ao fazer pleno uso das faculdades mentais,
estabelecer associações rápidas e adotar posturas versáteis. A
duplicidade geminiana sinaliza ainda uma exigência típica de nossos
tempos: a necessidade de trocar continuamente de posição para olhar a
vida. E mais: talento para ser múltiplo e conciliar trabalho, família e
relacionamentos é qualidade de que ninguém pode prescindir.
(Texto retirado da Revista Bons Fluídos - Edição outubro de 2006)
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